Clareira Central

Uhtred fica sem entender a atitude do Roedor. E antes mesmo que ele pudesse entender o que estava acontecendo, Morlock  já ia longe. Ele ainda pensa em ir atrás e dar uma surra no Roedor,  mas o olhar do Lider dos Fenris não  saia de cima dele. 

" Puta merda, é  melhor eu sair daqui,  antes que ele me faça de tapete em plena clareira central.  "

O Modi sem saber o que fazer, mas com o mínimo de noção que ficar ali parado, não seria bom pra ele, segue em direção ao alojamento onde estava com seus irmãos de tribo.

Caminhava para ir embora com a Presas de Prata quanto a voz do Roedor de Ossos chega a seus ouvidos. O mesmo ainda era um desconhecido, mas pelas causas que lutava, Akin costumava ter bons contatos com os Filhos do Rato e palavras ditas a ele no outro Caern ainda ecoavam em sua mente. Uma aproximação com os ratos era de interesse do filho da Barata. 

Akin se vira e durante esse processo escuta a orientação de Sophia. Já faria isso mas...

*Claro que a nobre branca tem que dar ordens para alimentar sua necessidade de relevância.* 

Apenas sorri diante daquela situação. Por enquanto, ainda distribuía sorrisos. 

Com os mesmos passos calmos de pés descalços, o Lua Nova segue na direção do Theurge e o aborda:


'- Pois não...'

Forma atual - Hominídea

*Obrigado mãe..*

Pensa o Roedor ao perceber que o Fenrir não tentara arrancar sua cabeça..


*Fica ligado fidaputa, tu não pode contar com sorte não!*

.. e, logo percebendo a chegada do BlackWalker, logo responde.

“-Aí irmão, seguinte, acho que me esqueceram por acolá e o filhote do Fenrir veio querer mecher achando que podia mandar no nego, mas, quem sabe dar valor as pequenas coisas é quem acaba achando as parada que importam, então Irmão, nóis que tamo de fora precisamos se ajudar, c acha que a lôra se incomoda se eu colar com vocês?”

'- Só se ela fosse louca... ainda sim, eu daria um jeito.' - comenta com um sorriso carismático, o Andarilho do Asfalto.

O Lua Nova acena para o Fenris e diz:

'- Vambora, nossa carona está esperando.' - e guia o mesmo até onde estava Sophia e os demais, comentando já com a Presas de Prata:

'- Temos reforço.'

E dirigindo-se ao Roedor, uma nova pergunta:

'- Você conhece o ritual de dedicação ao talismã?'

Forma atual - Hominídeo

*Num é que o nego é gente boa...Putz*

Morlock já era tão acostumado a filhadaputisse que a cortesia lhe causava certo receio...

Mas, abre a apresentação, abre um sorriso amarelado para a presa de prata..

“-Prazer senhora...”

E, voltando-se para responder black soul

“-Rapaz, pior que não, mas, em breve vou desenrolar pra nóis.. seguinte.. eu conheço um canto onde tem uns sanguessugas, se adiantar pra gente, senão, os espíritos sempre podem me contar um local para caçarmos..”

Sophitia vê Black Soul retornando com o Roedor e aquilo lhe agrada. Seu pai a muito lhe ensinara a nunca subestimar ninguém. Todos eram inimigos em potencial... Ou aliados em potencial... Refletindo agora a jovem Presas de Prata percebe que talvez... Só talvez, houvesse um pouco de paranóia nas posturas de seu pai 

A jovem retribui o sorriso ao Roedor e lhe estende a mão apertando com firmeza.

'- Seja bem vindo, irmão.'

Escuta o Roedor falar sobre vampiros e um plano pra caçada e sorri de canto de boca.

'- Tenho planos maiores. A Matilha de Flor do Deserto está em uma empreitada interessante. Penso em nos oferecer como uma segunda matilha nessa investida para um ataque combinado e fulminante. Mas agradeço a iniciativa, Morlock.'

Ela olha para a Peregrino e simpática diz:

'- Acho que agora podemos ir.'

Akin chega perto do veículo e para. Antes de entrar no mesmo, retira de sua mala uma pequena necessaire de onde tira uma toalha, com a qual limpa os pés e, então, calça seus sapatos. Novamente trajado, o Andarilho pega a pistola que estava na mala e a coloca por dentro do paletó e comenta com o Roedor de Ossos:

'- Sem problemas, não pretendo assumir a forma de batalha à toa.' - comenta simpático.

Escuta a ideia do Theurge e acha interessante, mas a resposta da Presas de Prata lhe chama mais atenção. Se havia algo que Akin conhecia eram os jogos de poder e Sophia não se mostrava amadora nessa arte nem sempre tão nobre.

*Ela já está fazendo política como se fosse a Alfa* - reflete, com interesse.

Forma Atual - Hominídeo

*QUE MERDA É ESSA*

Do dia pra fucking noite o mundo aparentemente o respeitava? Com um receio digno de uma criança ao pegar o doce de estranhos, o Roedor cumprimenta a presa de prata, e, escutando o seu plano, a segue sem maiores questionamentos..

*Mas bem que eu podia resolver meu problema também né..*

.. Quando então chegam no carro...

*EU SABIA, O PRETO É GENTE BOA E RICO...NUM DEVE PRESTAR*

.. os alarmes mentais do Roedor se ativam, e, ele, sem saber como proceder ante aquela demonstração de limpeza por parte do andarilho, olha para seus sapatos puídos e furados, dá dois chutes no pneu, e, de maneira magnânima, entra também no carro..

OFF: Continua na zona Oeste

Sarah acompanhava a chegada do Roedor de Ossos. Ele parecia muito com alguns doidos que andavam pelas favelas onde foi criada. O fato dele ter saído da companhia daquele Fenris já fazia com que Sarah fosse um pouco menos ressabiada com ele.

Taciturna, a Fúria-Negra  apenas acena com a cabeça diante dos cumprimentos. 

Escuta o plano da Presa-de-Prata e apenas comenta:

" - Só fica de olho pra na hora da empolgação eles agirem e não deixarem nada para gente, fora esse cuidado, parece um bom plano."


OFF: Continua nas ruas da zona oeste.

Uhtred retribui o cumprimento do Alfa, mas dessa vez sem o seu costumeiro sorriso. Não tinha nada em especial contra oa Senhores das Sombras, apenas a desconfiança trivial, que qualquer outro Cria de Fenris  possa ter. 

' - Sou Uhtred,  Flagelo-dos-Jötunns ! Hominídeo, Cliath, Lua Cheia dos Crias de Fenris. '

Uhtred coça a cabeça com a pergunta do Senhor das Sombras.

" Quantas vezes eu vou ter que ficar contando a porra dessa história ?"

' - Graças a ajuda dos meus irmão aqui, ela foi concluída. Nem tudo foi como eu gostaria, mas foi concluída.
Imagino o orgulho que tenha, em ter esses três em sua matilha.
Agradeço por ter liberado eles para me ajudar. '

Forma: Crinos

O Philodox parecia se preparar para responder a pergunta de sua companheira de missão. Abre a boca e fecha quando nota a quantidade de membros da seita que agora estavam dentro da clareira. Por todo o tempo que passara no Caern, essa com certeza era a noite mais populosa que havia presenciado. Isso deixa Chuva ainda mais apreensivo.

Olhando ao redor, reconhece que apenas Uthred havia voltado de sua missão. Quanto tempo ainda? "- Foram apenas cenas curtas. Quase como fotografias de um momento específico. Uma para cada membro. Yara falou que suas águas mostram o destino daqueles que ela permite." Olhava para os lados para ver quem os observava. " - Não sei se as imagens são alegóricas ou literais. Vou meditar sobre cada uma delas. A minha, por exemplo, mostrava que eu estava na Umbra Astral junto a meu mestre. Estávamos lutando contra uma sombra ágil e habilidosa. Enquanto isso uma sensação de que eu deveria estar ajudando todos que apareceram nas minhas visões percorria minha alma, como uma agonia."

Olhando para o céu estrelado do caern, seus olhos vermelhos refletiam a luz da lua. "- Eu terei que fazer uma escolha. Não sei ainda qual, mas sei que o resultado pode ser um diferencial na superação dos desafios que vocês tem pela frente. Prometo fazer o possível."

Uhtred olha com mais atenção para o Senhor das Sombras.

" Mas não é verdade que nada passa batido com esses caras ?"

' - A parte do nem tudo saiu como desejado ? Essa é uma delas.
Daqui a pouco eu vou contar para todos, sem esconder ou manipular nada. Não nasci sob a Gibosa, e contar histórias não me agrada muito. Tentarei ser atento aos fatos, mas sem as firulas de um Skald.
Preferia entrar em 10 casas como aquela do que ficar contando histórias na Clareira.
E posso ser sincero ? Até agora eu me pergunto o que poderia ter feito de diferente naquela situação, mas a resposta continua a mesma. As outras opções me parecem bem piores. '

Junto de sua matilha, Sophitia chega ao Caern e segue caminho para a clareira central.

'- Vamos irmãos. Há muito a ser contado hoje. E por falar nisso... Alguém aqui sabe contar bem um feito?'