Clareira Central

Forma atual: Hominídeo - Crinos

A Peregrino guarda as palavras de Apuã. Realmente, a tal Lara não perdia por esperar.

A novata se apresenta e, após uma breve troca de palavras com uma irmã de tribo, Rafaela também chega. Sua energia é transbordante e a Filho de Gaia consegue um sorriso da Lua Cheia.

À luz da interpretação sobre a Rafaela, Tasaria se mantém atenta. Noodin ao materializar sua bolsa, começa a tragar uma erva de cheiro encorpado.

A fala da Presas de Prata indicava que não havia ressentimentos sobre sua escolha de fortalecer outra equipe. Como Matilha, agora correriam todos juntos. Todos teriam de trazer força e coesão ao grupo, então não se arrependia por trazer equilíbrio onde garras fortes eram mais necessárias.

Sophitia indaga a respeito de um nome e um Totem. Isso selará a união da nova Matilha.

Porém... Um não se unirá a eles. Em meio ao burburinho das tribos, o Andarilho se despede. Não há pesar algum em sua voz e Tasaria mal o conhecia, então, à sua retirada, apenas se despede com um cortês acenar de cabeça.

*Que os ventos que o levem, o conduza pelos caminhos certos, Andarilho...*

Os ventos que o levam reverbera gelado pelos ossos da Peregrino que começa a estalar os dedos um a um, e instintivamente se aproxima do lago, onde várias criaturas belíssimas nadavam.

Uma figura colossal se levanta e Tasaria assume sua forma de batalha juntamente à uma respeitosa postura ante ao poderoso Espírito.

A belíssima voz exige a paga por suas bênçãos com o purificar das águas, o retorno de seu espelho e sacrifícios em sua honra vindo de todas as matilhas a cada ciclo da Lua Cheia.

Um trovão é seguido de uma onda enorme de pura energia e poder, Tahira tem suas energias renovadas, seu ânimo restaurado e suas feridas completamente curadas.

Encara o Espírito em cristalina gratidão.

A música das mil belas vozes se vai, deixando os Garou aos sons da Clareira novamente.

A Lua Cheia olha para seus novos irmãos enquanto o pensamento fervilha.

*Inimigos antigos farão a terra tremer... Tempos de guerra e morte... O destino da Seita está ligado ao nosso...

Sarah faz um leve aceno de cabeça para o Andarilho se vai. Em seguida Iara surge, A Fúria-Negra, agora em Crinos se aproxima para ver e ouvir melhor a canção que já tinha ouvido antes.

O espírito cobrava dívidas antigas e fazia algumas profecias, voltadas principalmente para sua nova matilha. Não tinha muito o que fazer, apenas sentia quando a benção é derramada sobre a Ragabash. Era nesses momentos que sentia que estava no caminho certo na sua vingança por Gaia contra a Wyrm.

Ainda olhando para o lago, escuta o suspiro de Olenka e comenta também baixinho, meio que para si mesma, meio que para quem estivesse ali:

" - Ela é linda..."

Forma: Crinos

Enquanto a matilha começava os rituais socias de apresentação algo no ar de repente muda o humor da clareira. Iara, o próprio Totem do Caern, surge em uma tsunami arrebatante. As palavras do espírito trazem pontos a serem decifrados. Com os as pupilas dos olhos vermelhos dilatada, o impuro entra em estado de simulfluxo. Era comum para os corredores dividir sua cosciencia em diversos fluxos simultâenos de assuntos. Principalmente quando você precisa memorizar uma lição enquanto está correndo em alta velocidade por uma longa trilha.

Primeira linha:" É sabido poder divinatório do espirito. A novidade são os antimgos inimgos. Quem? Certamente minha mestra deve saber algo a respeito. Mas será que o compartilhamento dessa informação é permitido? Esses antigos inimigos tramam junto a uma entidade que nem mesmo os poderes de Iara conseguem prever! Isso talvez seja o mais alarmante! Alguém invisível na linha do tempo."

Segunda linha: A relação do Totem com a seita: é revelado um acordo que traz uma dívida da seita para com o Totem. Algo que não foi pago ainda e o prazo da tolerância está próximo do fim. Se o ritmo de ações da seita estava atarefado, agora ficará mais frenético ainda. O termo do acordo fica claro nas palavras finais: purificação dos rios que foram dragados pela Weaver/Wyrm das cidades.

Seus olhos voltam a focar quando Iara olha diretamente para o grupo. Um calafrio percorre sua espinha. Lembranças das profundezas do rio voltam em sua mente e o fazem vacilar por um breve momento. Se antes o Totem exigia dos líderes da seita sua parte no acordo, agora nos dava diretamente uma visão do que esperava dos Cliaths: recuperar o Espelho de Iara. "Não tenho registro desse objeto ou de quem o roubou. Precisamos de mais data para fazer conclusões mais precisas."

O que se sucede após esse pensamento é algo que o Philodox jamais esperara. Presenciar o destempero e a fúria de um totem era uma experiência singular. E o peso da barganha para acalmar os ânimos e manter o pacto era enome: um sacrifício por um ciclo de 7 dias, por matilha. "Mais uma tarefa."


Molhado, o impuro se levanta após ser atingido pela onda gigante. Enquanto se levanta ele fala meio que para si, como se contando uma lista de compras.

"- Purificação dos rios para a honra do Caern, Descobrir o que é o espelho de Iara, quem o furtou e trazê-lo de volta, para a horna de nossa matilha, Viabilizar o sacrifício semanal para a honra do Caern e evitar a desonra da matilha... os caminhos que nos levarão a entender os nós em nossos destinos."

Forma Atual - Hominídeo -> Crinos

O Roedor escutava a típica e ácida conversa garou, feliz por nada pejorativo ser dirigido à sí..

*PA..Pá...Pruqu..PUTAQUÍPARIU*

.. Tomando INSTANTANEAMENTE a forma Crinos, o Despelado Roedor testemunha a enorme manifestação de Iara, porém, sem de fato encarar a mesma, pois olhava nervosamente ao redor com os esporádicos tufos de pelo de seu corpo completamente arrepiados..

*AGUABAGARÁI!!!*

.. O Roedor escutava seletivamente as informações..

*Bloqueio da meduinidade.. RIOS.. RIOS.. CARALHO..*

.. o Autocontrole mental, posto que o físico ainda lhe escapava, só é recobrado quando sente a bênção da Iara, quando então Morlock consegue raciocinar melhor..

*Eu tmb tive um sonho... é algo que precisamos ficar ligados..*

.. Quanto ao artefato da mesma, seria um objeto de poder inimaginável, em especial pela natureza oracular do espírito e a sabida conexão com outros planos contida nos espelhos..

*MARRÉAGUADIMÁISCARÁI*

..Ainda apreensivo com o futuro, o Theurge apenas pensa em procurar a mestre de Rituais para verificar os possíveis sacrificios, bem como alinhar-se mais com alguns ritos.

A matilha estava finalmente reunida e as pessoas na clareira, pouco a pouco iam se dispersando. Tudo parecia transcorrer na normalidade até que Akin se aproxima da avisa que teria que deixar a seita da. Matilha.

Sophitia apenas concorda e deixa o andarilho partir. Ele havia de ter seus motivos.

É então que uma estranha manifestação começa a ocorrer no Caern. Uma forte ventania sopra causando ondas no normalmente calmo lago da Iara. Luzes bruxuleantes aparecem embaixo da água enquanto um coro de belíssimas vozes femininas era ouvido.

Aqueles fenômenos atiçavam a curiosidade da Presas de Prata que se aproxima das margens do lago quando, em uma explosão de água, uma gigantesca e belíssima Iara se manifesta.

A lua cheia vai automaticamente para Crinos em respeito à manifestação do totem que fala a todos em tom de profecia e dá uma nova missão à matilha recém formada.

*Espelho?... Sacrifícios... As coisas começam a ficar interessantes por aqui.*

Após o dictum um grande Trovão ecoa causando uma explosão de água que banha a todos. Sophitia podia sentir suas forças voltarem e, em seu íntimo, agradecia ao totem por aquela Benção.

Quando a Iara se desmaterializa, a Lua cheia olha para os seus irmãos, em especial para o Uktena e questiona:

'- Você já ouviu algo sobre esse espelho da Iara?.. Pelo visto teremos bastante trabalho pela frente.'

'- Peço que faça isso, mas não agora. Acredito que os anciãos terão muito o que conversar depois do que acabou de acontecer.' - Comenta com o Galliard.

'- Vamos comer e beber um pouco e decidir nosso nome e espírito totem. Acho que é o melhor que podemos fazer por enquanto.'

Um novo membro na matilha, um pede dispensa, Iara se manifesta fazendo cobranças a seita, abençoando a matilha e passando a primeira missão. Tanta coisa acontecendo e Uhtred não consegue deixar de observar os movimentos de sua Tribo.

" Não adianta que não vou conseguir resolver isso agora, melhor prestar atenção aqui. "

Com a benção do Totem, o Modi se sente revigorado, pronto para enfrentar as consequências da sua escolha. Mas antes ele se força a prestar atenção no que é dito pela matilha. Enquanto se mantem calado.

Forma: Hominídeo > Crinos > Hominídeo

Enquanto fumava o Wendigo refletia o que aquele grupo improvável de Garous iria significar em suas visões ao tempo que via algumas tribos já se retirando do local avaliando se que conduta seguir.

*Tantos caminhos em uma única noite... tanta política... tanto desperdício de tempo.*

A despedida do filho da barata não gera reações físicas visíveis no jovem Theurge mesmo que para quem observa-se com mais atenção percebia que acompanhava a movimentação do Ragabash até não ser mais visto.

*Chegadas e partidas... sempre estranhas... sempre algo que rompe.*

Os pensamentos do Wendigo eram interrompidos com a mudança súbita da vibração espiritual da Clareira fazendo com que olha-se ao arredor procurando a emanação da música até identificar que vinha do lago e assim como o grupo aproximou-se. Não tardou que a figura de Iara toma forma.

*Por que a matriarca do Caern surge?*

Em sua forma de Batalha o Wendigo ouvia o pronunciamento, mas era visto que seu cachimbo continuava em sua mão, mas, agora, parecendo muito mais uma piteira.  Noodin parecia intrigado e preocupado em propoção equivalente com o que o espírito das águas transmitia e ver o aparecimento repentino de Sabedoria-do-Corvo apoiava as suas impressões.

*Trabalho... muito trabalho...*

O espírito assim como surgiu desaparecia e Noodin sentiu a benção do espírito da água com a impressão que o que ela pedia demandaria esforço, já que nem mesmo os anciões conseguiam mitigar os anseios da matriarca do Caern.
Usando uma das unhas Noodin parecia retirar o fumo molhado que permanecia em seu cachimbo e respondia com um gesto positivo à indagação de Apuã, mas não acrescentava na discussão esperando momento adequado para consultar os anciões da seita e por não  possuir respostas para a Presa de Prata permanecia em silêncio a sua indagação.

*Tinha certeza que ganharia... Na Casa Grande? Rei loucos e seus castelos...*

Noodin retornava a sua forma hominídea e batendo na mão o que restava do fumo que estava na cachimbo e colocava uma nova quantidade de cor mais escura a movimentação dos anciões e o desaparecimento de Sabedoria-do-Corvo não surpreendiam o Wendigo que sabia ser paciente.

*O Daebaudjimoot dos Uktena parece muito solicito...*

A discursão sobre o nome da matilha era assunto de Galiards e Noodin preferia deixar que essa pedra fosse montada por outros, mas a questão do totem parecia atiçar a sua vontade de falar.

'- A Dama das Águas previu tempos de guerra e morte. Nosso totem deveria atender aos tempos de guerra que estão por vir.' - Tragando novamente seu cachimbo o Theurge voltava a ficar em silêncio.

*Mmmm... esse é bem melhor.*

Forma: Crinos

Chuva do Amanha observa o diálogo que se desenvolve entre Apuã e Sophitia. Mais uma Presa de Prata adentra o circulo. Ao que tudo indicava o debate sobre os atributos da matilha seria resolvidos com mais calma, acompanhadas de uma refeição. "Seria oportuno um banho. Mas e o espelho...?"

Perdido em seus pensamentos ele se limita a acompanhar o grupo enquanto se deslocam. Aquela não era uma discussão relevante para ele. Preferia projetar possibilidades do que pode estar por vir. Claro, a sensação que teria que ser o arauto de más notícias ficava cada vez mais latente. Restava esperar.

Forma atual: Hominídeo

Uma palavra única vinda da senhora das sombras resume o que aconteceu. Completado pelo deslumbre da fúria negra a lua cheia continua a observar sua Matilha enquanto volta à sua forma racial.

Chuva do amanhã pontua tudo que a matilha precisará fazer enquanto o roedor de ossos tremia. Morlock entendia de espíritos e aquele era um espírito magnífico.

*Temerosidade ante a grandiosidade do totem, talvez?*

A Presas de Prata logo questiona o Uktena a respeito do espelho e a lua cheia-se mantém atenta.. quando Apuã diz não entender nada daquilo, fica claro que a matilha inteira precisaria conversar e trocar ideias sobre tudo que precisariam fazer.

Sophitia chama todos para comer e beber, mas não só ela, uma bela Presas de Prata vem comemorar a vitória da irmã de tribo e ao parabenizar a todos, chama matilha para que todos possam comer na Casa Grande.

*Casa Grande...*

O pensamento vem ríspido na mente da Arhoun, que agradece o congratular com um acenar de cabeça em polida cortesia. O Galliad aceita bem a ideia de comer e beber e logo começa as conjecturas a respeito do nome da matilha. Ao Espírito, Noodin sugere um totem de guerra, dado que tempos de guerra começam agora.

*Parece justo.*

Enquanto a matilha inicia a caminhada, Tasaria acompanha sem muitas palavras. Observava com atenção. Se manifestaria em momento oportuno, mas por agora, nada precisava ser dito.

Helena vem para parabenizar Sophitia pela vitória e avisar que havia uma festa preparada para a Matilha. A Ahroun cumprimenta a sua irmã e agradece as felicitações.

Quando ela se vai, a lua cheia fala aos seus:

'- Bom, vamo lá na casa grande comer alguma coisa, decidir o Totem e o nome e depois traçamos os primeiros passos na busca pelo espelho da Iara.'

Ela sorri para todos e acena para que a seguissem enquanto ruma para a Casa Grande.

Off: Segue na casa grande

Forma atual - Crinos ->Hominídeo

A conversa se desenrolava e Morlock estava apenas satisfeito de ninguém perceber seus tremores enquanto esperava a agua sair de seu corpo..

*OPA...*

.. Para sobreviver na rua, o malandro tinha de ter o ouvido treinado, Morlock e seu radinho sabia melhor do que ninguém sobre isso, e, a menção à uma festa buffet livre de presas de prata era muito mais que o suficiente para despertar-lhe do torpor..

*AGORA SIM!*

.. pondo-se nas quatro patas e sem a menor lembrança de qualquer traço de etiqueta, o Roedor chacoalha-se inteiro para retirar a agua de si, para só então voltar a normalidade, que se dá em por-se de pé, retornar a Forma humana e dar um sorriso sujo aos demais..

"-Foi mal galeres... - Fala um rouco Morlock - .. Rapá, quanto ao espelho, também vou perguntar por ai, muitas vezes o lixo sabe de umas paradas cabulosas, e, pelo que eu ouvi, tem mto boiando por ai.."

Quando então já estão se dirigindo para a casa Grande, Morlock os acompanha..

OFF: Continua na casa grande.

Uhtred segue com os demais para a casa grande. Até aquele momento o Modi não tinha percebido o tamanho da sua fome. 

" Agora que falaram em comida, me dei conta que não como faz tempo." 


OFF: Partiu Casa Grande. 

Sarah arregala os olhos quando falam de "Casa Grande", mas segue a matilha apenas comentando:

" - Então vamos para a Casa Grande.."

Off: Continua na Casa Grande.