A Penumbra - Mundo Espiritual

A Peregrina concorda com o avanço da formação. Ela toma seu lugar como a ponta da lança, e ao mesmo tempo estava pronta para ser a primeira resistência. Tenta se mesclar ao ambiente, como o camaleão lhe ensinara certa vez mas, a forma de lobo grande e primitivo que avançariam, apesar de favorecer em vários sentidos para perceber o ambiente somado ao meio que estavam, tão carregado pela energia da destruidora, dificultava um avanço discreto.

Seria útil, mas não crucial. Ela confiava plenamente em sua capacidade como guerreira e aquilo em nada abala sua confiança.

"- Vamos em frente. Eu serei a primeira onda. Sigam atentos."

Quando todos tomarem suas posições na formação, começa a avançar em direção ao galpão.

OFF: Ativação do Dom "Embaçamento da própria forma" com gasto de 1 de FdV. Sem sucessos na rolagem.

Chuva-do-Amanhã se restringe a concordar com a cabeça com as observações de seus companheiros de matilha e ao ver Apuã tomando lugar na formação ele prontamente se movimenta também e enfim forma o diamante. Tasaria então vibra e começa a se fundir com a paisagem espiritual. Chuva então recita baixo enquanto se desloca para o sua posição.

"- Não devo temer. O medo é o assassino da mente. É a pequena morte que traz a total destruição. Enfrentarei o medo. Permitirei que ele me passe e me atravesse. Quando ele se for, observarei seu rastro. Onde o medo passou não haverá mais nada. Apenas eu permanecerei."


O grupo então começa o deslocamento com a Arhoun na dianteira. Neste momento o Philodox tenta ativamente estar o mais presente possível, intercalando a observação entre o que há no seu flanco com o está na sua frente.

Hispo

Chuva do amanhã se condiciona com total atenção em investigar os sons vindos de dentro do armazém. Após não mais que alguns segudos, ele sussura baixo mas se certificando que era próximo o suficiente para que Noodin lhe prestasse atenção.

"- 3 criaturas grandes no mínimo. Usam garras ou armas cortantes. Devem estar ocupadas se alimentando."

Em seguida, mantém-se alerta ao seu redor e aguarda a posição dos Puros.

Tasaria após se tornar um pouco parte do ambiente, como que coberta por um véu, encabeça o grupo no avanço. Escuta um murmúrio de Chuva do Amanhã. Não eram palavras de medo, mas lhe vem como um primeiro sinal.

-   -Observarei seu rastro. Onde o medo passou não haverá mais nada. Apenas eu permanecerei.  -

*Não... Se seremos Matilha, precisamos permanecer todos.*

Um conhecido cheiro forte invade as narinas da grande e esguia loba e o Impuro lhe trás mais informações.

A Peregrina reduz seu avanço. Apuã trás um plano de estocada rápida e certeiro. Mas ao refletir nas palavras do Juiz, se detém por um momento.

"- O avanço deve ser veloz, Apuã, porém não apressado. Não enviamos nenhum batedor para garantir o sucesso, e é importante lembrar que coragem não é sinônimo de imprudência. Chuva do Amanhã sentiu pelo menos 3 com garras ou lâminas. Não sabemos o que são, se há apenas 3 e o território é deles."

A fúria começa a arder no peito da Arhoun que começa a passar suas garras em uma pedra próxima para deixá-las mais eficazes.

"- Ao entrarmos, tenho como criar uma pequena ilusão. Talvez fazer a parede do galpão parecer alguns metros adiante e isso servir de cortina para a estocada, ou um cheiro que os chame a atenção... ou até o acariciar de um toque. Isso ajudará a manter o fator surpresa."

*Irmos completamente às cegas não nos torna herois e uma derrota não nos trará glórias.*

OFF: Gasto 1 de Fúria e ativo o Dom Garras Afiadas.

Chuva-do-Amanhã ouve com atenção as ponderações. Primeiro de Apuã, depois de Tasaria. Ele gosta do que ouve. Sente que precisa se adequar no combate de seus irmãos. Antes que Noodin dê sua opinião sobre o ataque, ele se adianta. Enquando Tasaria afia suas garras em uma pedra próxima, o Philodox encaixa suas palavras nas da Peregrina ao dizer:

"- A arte do Kailindô é como uma dança. Movo-me de forma a crescer e diminuir no combate. Em forma de lobo consigo ser rápido o suficiente para passar por baixo ou muito próximo das pernas de nossos inimigos, tirando o equilibro deles. Consigo usar o momentum da corrida para mudar para uma forma maior. Normalmente o Portador que aplica esse movimento faz o inimigo vacilar, depois em Crinos todos atacamos um único e desprotegido alvo."

Ele olha para cada um ao continuar.

"- Acredito que podemos ser mais eficientes se focarmos nossos ataques em um oponente, num ataque fulminante após eu desequilibra-lo. E assim continuamos para o segundo, e terceiro. Eliminando o mais rápido possível cada um deles. O que acha, irmão Noodin? Apuã? Tesaria? Seja o que for, precisamos agir rápido. Eles podem acabar a refeição a qualquer momento."

Forma Atual - Crinos

"-Assuma sua forma de batalha.." - Diz à Preza de Prata.


.. Já na umbra, o Roedor parecia completamente diferente, vários de seus pelos possuiam terminações iluminadas, como se fossem em verdade fibra ótica, o corpo mirrado do crinos parecia maior, mais completo, um olhar mais atento poderia ver que sua pele em muitos destes campos era substituida por uma espécie de tecido fibroso e rígido, criando diversas padronagens em seu corpo, seus olhos eram heterocrômicos, sendo um vermelho, assemelhhando-se a uma câmera de segurança e outro branco azulado, como se um loop elétrico o iluminasse.. Ao fim, ele continuava feio, porém, possuia uma imponência jamais percebida no plano físico.

Apenas após a chegada na umbra, Morlock conclui seu rito de conjuração, chamando o espírito com o qual desejava negociar.

OFF: Morlock obteve 04 sucessos no teste de Conjuração e mais 06 sucessos no teste de Harmonização para conjurar o Jagglin da Barata.

Sophitia faz a travessia e observa enquanto o theurge, que era particularmente peculiar em sua forma umbral, faz o ritual de conjuração.

A lua cheia não era muito versada nós afazeres dos espíritos, mas ao ver um homem com cabeça de barata sair de uma das cabines e se dirigir à dupla, faz um cumprimento e esboça um sorriso polido mesmo sem saber exatamente o que estava sendo dito.

A informação da quantidade aproximada de criaturas que estavam dentro do galpão, atiçavam os pelos do Theurge pela falta de certeza do que teria dentro do galpão. O Apuã parecia interessado num ataque frontal, mas não saber com o que lidavam trazia certa preocupação em Noodin.

*Pular na boca da Wyrm não está nos meus planos.*

A Peregrina em seu diálogo chamou atenção para algo muito importante que era a ausência de um batedor para nos trazer informações que podiam aumentar o sucesso do grupo naquele ataque, deixando o Theurge satisfeito de ter a companhia de um lua cheia que pensava bem mais adiante do que a distância de suas garras, mas ao mesmo tempo ficava um pouco decepcionado pela falta de protagonismo do irmão mais velho em suas atitudes.

‘- Suas preocupações são importantes Tasaria Haji e podemos usar os subterfúgios que mencionou  a nosso favor e diminuir as chances de estarmos pulando numa armadilha.’

Chuva do Amanhã explicava como funciona a sua arte do Kalindô e parecia fascinar o Wendigo com algo tão alienígena que era utilizar as formas Garou de maneira diferentes do que Noodin as entendia de maneiras mais rígidas do que a compreensão demonstrada pelo Portador da Luz.

*Talvez se a história fosse outra as tribos teriam muito para aprender uma com as outras... mas nunca o rancor será superado...*

‘- Chuva do Amanhã com certeza quando a batalha começar suas habilidades serão uma vantagem para nós, mas a falta de certeza do que está lá dentro pode nos prejudicar mortalmente e isso é algo que não desejo para nós.’

*O futuro irá se apresentar... inevitavelmente.*

‘- As portas estão fechadas e se saírem, mesmo que nós percamos o efeito surpresa, diminuíra a chance de estarmos caminhando para uma armadilha e a Umbra não segue as regras do mundo dos humanos.’ – Comentava de maneira ponderada.

Noodin que não nasceu no coração da tribo via com bem menos problemas lidar com espíritos que habitavam normalmente os territórios da Weaver, mas sempre tentava priorizar os que tinham alguma conexão, mesmo que mínima, com os seus espíritos irmãos.

‘- Apuã, quero fazer algo enquanto preparam-se para o combate, ainda estamos na Umbra e talvez possa aumentar um pouco as nossas informações e chances.' Comentava enquanto visivelmente olhava  na direção dos postes procurando por algo, até que fixava o olhar numa pequena luz que emanava de um deles a meio quarteirão do grupo ‘- Ali... Vejamos se ele está disposto de nós ajudar. Não devo demorar.’

O Theurge chamava Nilch’i para próximo dele antes de se deslocar até o poste na direção contrária do galpão orientado-se pela pequena luz, percebendo que o espírito da eletricidade tinha forma de um pequeno gato.

*Um belo espírito.*

‘- Nobre espírito elétrico, peço a sua atenção para conversar.  ’

Forma Atual - Crinos -> Hominídeo


Inicialmente, Morlock começa a perceber que a música, de alguma forma, trespassava a película e reverberava na umbra, o que, por sí só era interessantíssimo, porém, quando o Homem-Barata sai da baia do banheiro...

*SHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIET*

.. Aquela não era uma forma comum com o qual o Roedor estava acostumado, e, a atitude e apresentação do mesmo não combinavam com a forma de batalha, logo, o Roedor se vê migrando à forma hominídea para conversar melhor para com o espírito.

"-Nobre barata, me chamo Morlock, impuro, Theurge Cliath dos Roedores de ossos.. - Fala na língua dos espíritos - .. e esta é Vingadora-de-Luna, Hominídea, Lua cheia Cliath dos Presas de prata, e, viemos lhe pedir ajuda àquela sempre presente e dificilmente vista, peço que preencha a energia espiritual da filha do falcão, e, ainda que saiba ter pouco à ofercer, me proponho à pagar o Chiminage que me pedir, afinal, os filhos do rato sabem o valor de pagar as dívidas.."

Noodin observava o pequeno espírito em cima de seu poste quase como se estivesse relaxado naquele local quando parecia estar interessado no jovem Garou que respondia educadamente na linguagem dos espíritos:

‘- Sou Vento-que-Escolhe-Ser-Lobo, Hominídeo, Cliath, Theurge da tribo dos Wendigo, peço por sua ajuda para saber sobre os espíritos malignos e qual a quantidade deles que se encontram naquele galpão.’ – Indicando o local que estava falando.

Retornando a visão para o pequeno espírito, continua:

‘- Pode me prestar esse auxílio nobre espírito e o que desejas em retorno?’

Aguardava a resposta do espírito para saber como iria prosseguir.

O Filho do Espírito Canibal reflete sobre sobre as considerações da Filha da Coruja, e assim, Tasaria também se detém nas suas. Vento que Escolhe ser Lobo vai ter-se com um pequeno espírito elétrico dali perto. As palavras saem da boca da Romani como uma parca compreensão do que ele faria, mas com um pressentimento.

"O mundo dos espíritos é sua estrada, irmão..."

Com a preocupação de Noodin ao que viria, a Lua Cheia que acaba de afiar suas garras, inpira fundo. Uma força lhe preenche e seus músculos se retesam em preparo para o que estava porvir. Seu corpo, ainda que esguio, se compacta. Estava preparada para a batalha.

"... e eu estarei à frente para garantir a caminhada."

OFF: Gasto 1 de Fúria e 1 de FdV. Ativo o Dom Vigor do Urso.

Forma atual - Hominídeo

*Egua.. tentei faturar um favor com a Princesa...*

Dando de ombros, afinal, Morlock estava acostumado à trabalhar com o que tinha, então, vira-se para a Lua cheia e diz.

"-O espírito ta de boassa Sophitia, só quer saber o que tu /pode oferecer em troca dessa pata amiga.. Elas tendem a gostar de lixos cheirosos, odeiam formigas e aranhas, essa ai parece ter mais dinheiro do que as demais, bem, não se preocupe, o que quer que ela peça, eu posso te ajudar a resolver.. E, por fim, queres apenas a energia espiritual da barata?"

Noodin ouvia o pedido do pequeno espírito e julgava o chiminage como justo, imaginando que talvez algum outro membro da matilha poderia lhe ajudar com isso quando o tempo permitisse e ao mesmo tempo lembrava quantos indígenas faziam coisa parecida na reserva.

'- Aceito o que me pede em troca de sua ajuda.' - Falando com educação a seguir o Wendigo esperava que o espírito cumprisse sua parte no acordo.

A Presas de Prata para e pensa um pouco. Não era muito habituada com espíritos e tão menos com espíritos urbanos, mas sabia que um preço devia ser pago.

Ela olha para Morlock e diz:

'- Vê se um mês sem matar barata propositalmente e botando um açuquinha e umas comidas nos cantos da cidade e da minha casa tá de bom tamanho pra ele.'

Forma atual - Hominídeo

*Finalmente mostrando as joias da casa né PatyGirl..*

Morlock sorri ante a proposta, vira-se ao espírito e diz na língua destes:

"-O que a a Presa de Prata quis dizer, se soubesse falar propriamente, era que se propõe a não matar as baratas por sua vontade, não usará qualquer veneno ou nada do tipo, e, vai deixar comida na cidade e na própria toca por todo um ciclo completo da lua por sua ajuda.."

*Eu acho que ela ta pagando demais, mas, gente rica nunca soube o valor das coisas..*