Casa Grande - Lar dos Presas de Prata

A Casa Grande é uma antiga construção localizada no Núcleo do Engordador do Parque.

Sophitia segue com a Matilha para a Casa Grande e adentra o salão principal.

Forma: Crinos - Hominídeo

Ao chegar em território predominantemente humano sua pele quase instintivamente muda para a forma de homem. Agora vestia suas velhas roupas brancas em linho cru. Mesmo em hominídeo o lobo deixava suas marcas no impuro albino. Olhos vermelhos, maxilar largo com dentes inferiores protuberantes. Costeletas de pelo grosso descem por suas têmporas dando uma forma que só se atenua pela benção de Iara.

Com braços cruzados escuta o desenrolar da conversa enquanto observa as estrelas até que algo estranho toca seus pés. Um piso simulando pedra. Diante de si então nota um enorme casarão.

Forma Atual - Hominídeo

Morlock vai entrando, e vai, além de observando tudo, sentindo os cheiros do lugar..

*Cheira a dinheiro.. E a mofo..*

"-AAAAAAAAAAAAATCHIM... - O espirro do roedor é tão barulhento quanto se podia esperar de uma garganta humana - ... Foi mal galera, não sei se foi a agua ou umas alergias Hehehehehe..." - A risada de tuberculose ecoava no salão..

*Alergia à essa quiboa aqui.. hahahhahaa*

"-Quanto ao Totem, é, acho um momento bacana pra falar que eu sou muito ligado à cidade se liga, então a maioria dos espíritos que eu conheço são de lá, mas, depois do que rolou agora, vou me voltar pro mato de novo, então, to aqui pra ajudar, e, pra guerra, o Embate-Ka-Boom é o bixão, mas, também podemos ouvir do Brother theurge da humanas.."

Já dentro da cada, reparando em tudo, Uhtred aguarda o tal do banquete.  

" Vamos ver se esses Filhos do Falcão,  sabem como se faz uma festa. " 

Forma Atual: Hominideo

Sarah havia ficado muito tempo confinada e vivendo em lugares pequenos, então havia se acostumado mais à viver ao relento e ao céu aberto como uma tentativa de compensar isso.

Primeiramente ela olha em volta e já tenta pensar em rotas de fuga em caso de algum problema, depois disso, se vira para as comidas e sem cerimônias faz um prato.

Abre uma garrafa de bebida alcoólica, mas ao cheirar sente um forte enjoo e prefere deixar de lado a bebida.

O Roedor falava pra cacete, mas tenta acompanhar o que ele queria dizer, se sentando em um dos sofás com um prato feito.

Forma: Hominideo

Já dentro da casa Chuva tenta se comportar com toda a mínima etiqueta que lhe foi ensinado. "Não toque em nada. Faça movimentos calculados. Dependendo da situação social, haverão ferramentas específicas para comidas específicas." Os parentes finalmente se retiram e deixam a matilha livre para reflexões mais sérias.

O Theurge da cidade fala em cima da ponderação de Noodin. Para ele era mais fácil se comunicar com espíritos ligados aos campos urbanos como era de se esperar. Quando vê Sara fazendo seu prato, Chuva observa bem. Assim, para evitar o erro, ele copia exatamente o que Sara faz. As mesmas comidas, pratos e talheres. Quando fosse sentar, observaria como ela os usa. Respeitar os costumes era importante, principalmente em uma casa Presa de Prata, mas a fome também.

Já com a refeição em mãos ele vira para Uthred e após um movimento que era parte aceno parte pequena reverência ele comenta: "Noite difícil companheiro Uthred? Se precisar de auxílio, saiba que sou um bom ouvidor. Prometo pensar na mais justa resolução para seu caso. Acredito que lhe ajudará com os de sua Tribo."

Forma: Hominídeo

Fumando o Wendigo acompanhava a matilha para dentro daquela casa que não lhe trazia uma boa sensação, mesmo não conhecendo o lugar. Talvez a ideia de serviçais e grandes salões não fosse a melhor forma de servir Gaia, mas cada tribo tinha a sua compreensão sobre os caminhos.

*Ao menos não fede.*

O desgosto que inicialmente demonstrava na Clareira Central era substituída por um leve ar de desconfiança quando chegavam ao grande salão e sem muita cerimônia pegava uma das toalhas que ficavam a disposição muito provavelmente em resposta ao comportamento do Roedor de Ossos.

*Doença é algo corriqueiro nas feridas que são as grandes cidades... ligado na cidade... talvez os dias dessa criatura desafortunada estejam mais próximos do fim do que é de se esperar.*


A forma de falar do Roedor gerava uma reação de curiosidade no irmão de lua que não compreendia o que ele queria dizer com "voltar pro mato", mas avaliava que talvez isso faria bem para o filho do rato se fosse para reconectar-se a Wyld.

'- Talvez devesse passar um pouco mais tempo nas serras e montanhas. O vento gélido da altitude costuma ajudar nesse seu tipo de tosse.' - A voz sai em tom de conselho.

Caminhando na direção da fogo o Wendigo pensava nos totens que conhecia e conjecturava:

'- Não possuo proximidade com Embate-Ka-Boom, mas posso sugerir outras entidades como Aray, Doninha ou mesmo o poderoso Touro, mas...' - Parando abruptamente de falar enquanto jogava o fumo usado no cachimbo na lareira parecia se perder numa silhueta sobrenatural.

*Talvez um espírito desse local?*

Com a curiosidade de sempre os olhos do Wendigo ficavam brancos quando e agora conseguia ver claramente a cabeça do totem do Leão projetando-se do fogo ao mesmo tempo que olhava fixamente para o Theurge dava um passo para trás em surpresa e quase engolir seco.

*Leão! O que ele faz aqui? Para essa matilha? Respeito?*

'- Ahh... Alfa. Temos que atravessar a película. Um diálogo pode ser realizado.' Noodin não quebrava o raio de visão com o totem enquanto falava temendo que aquele gesto fosse recebido como desrespeito.

O Wendigo faz a travessia junto com os membros da matilha.

Sophitia bota uma bela dose de uísque em um copo e se serve de alguns petiscos. Ela retorna à matilha e uma pequena conversa se formava. O Portador oferece palavras de acalento ao Fenris e os theurges começam a ponderar sobre possíveis espíritos totens.

Tomando de seu copo, a Presas de Prata escutava tudo aquilo com um semblante leve até que Nodin, parecendo ver alguma coisa, pede que a Matilha vá para a umbra.

A lua cheia sinaliza em concordância, vira seu copo, e fala:

'- Vamos.'

E faz a travessia junto junta aos demais

Forma atual: Hominídeo

A alfa sela a ideia de comes e bebes na casa lar dos Presas de Prata do Caern. Lá decidiram o que fosse preciso e traçariam seus próximos passos.

Morlock já começa com algumas opções de espírito, e Tasaria aguarda o desenrolar das decisões.

Recebidos pelos parentes, a Peregrino agradece e quando eles se vão e aguarda o "abre alas" da anfitriã.

A Fúria Negra começa a se servir, sem cerimônias, e Chuva do Amanhã a segue quase como um mímico. Este se põe a conversar com o Cria de Fenris em seguida .

*Curioso... como será que ele vai receber isso?*

Noodin, em resposta ao Roedor, também oferece opções, até que algo parece se revelar diante do fogo.

Ao comando da Alfa, a Peregrino atravessa a Película com seus novos irmãos de Matilha.

Enquanto todos se servem, Uhtred se aproxima da mesa de bebidas, a procura da boa e velha cerveja. 

" Nada como uma boa cerveja, depois de um dia como esses. "

O Modi toma a primeira cerveja, em uma levada só. Sem parar para respirar. Então pega a segunda cerveja, e agora mais tranquilo, se aproxima da mesa de comida. 

" Não é que os riquinhos sabem o que é comida boa... "

Enquanto Uhtred comia, o Juiz da matilha o aborda, e de uma maneira sutil, oferece ajuda para seus problemas com a tribo. 
 O Lua Cheia analisa bem o Portador da Luz, e acredita que ele estava realmente interessado em ajuda-lo.
 Mesmo assim, Uhtred não acredita que alguém de uma tribo tão diferente da sua, possa ajudar. Ainda mais com conselhos. 

" Nem todo conselho do mundo, pode salvar minha pele meu amigo. " 

' - Agradeço sua oferta Chuva-do-Amanhã. Não esquecerei seu gesto. No entanto, esse é um problema que eu vou ter que resolver sozinho. Eu me meti nisso. Nada mais justo do que eu me virar para sair. ' 

Forma: Hominídeo

Chuva escuta a réplica do Fenrir. "Vai preferir resolver com os juízes de sua tribo. Faz sentido. Mas precisa resolver logo, senão..." Ao iniciar um aceno e já buscando a Fúria Negra para imitar sua etiqueta, seus olhos encontram os de Noodin e ele para. O branco total nos olhos do Wendigo indicam que ele está observando o outro lado. Logo o mesmo explica: uma emanação do outro lado.

Um a um os garous vão atravessando a película. Chuva faz menção de atravessar junto a Uthred, mas assim que o Fenrir passa, ele hesita. Olhando ao redor sem ver mais ninguém, ele rapindamente apocanha todo o prato a sua frente. Em poucas mordidas e quase engasgando, ele finamente satisfaz sua fome.

Somente quando estava terminando de lamber o prato que ele nota algo embaraçoso: um parente serviçal estava na porta, certamente crendo que todos já haviam saído e que o salão precisava de limpeza. O rosto do impuro agora estava tão vermelho quanto seus olhos. Quase tão rápido quanto os que se movem em fúria, Chuva do Amanhã deixa o prato na mesa e desliza para o mundo dos espíritos.

Segue: Penumbra.

Chegando de volta na mansão, a presas de Prata primeiro se dirige ao Uktena.

'- Parabéns pela apresentação e pelo nome, agora cabe a gente os feitos de glória para fazer o nome da nossa matilha ecoar.'

Depois ela se vira para a Senhora das Sombras e para o roedor e fala de forma bem direta:

'- Sem picuinha na frente de espíritos ou de ninguém fora da matilha. E principalmente nunca na frente do totem. Beleza? Treta aqui a gente resolve na conversa, no desafio ou no braço e já aviso que meu braço pesa.' - mesmo direta, as palavras não carregavam tom de ameaça. A jovem garou tratava aquilo com bastante naturalidade.

'- Nós somos uma matilha grande e, como diz meu pai, onde tem 10, tem 1 filho da puta. Então vamo tentar não pisar nos calos um dos outros por enquanto que a gente mal se conhece para evitar confusão desnecessária. Com o tempo e intimidade as coisas vão ficando mais leves.'

Ela então sorri, se serve de mais uma dose de uísque e se senta num sofá convidando todos os irmãos para uma roda de conversa mais descontraída.

Forma atual: Hominídeo

Ao chegar ao mundo físico junto aos seus, Tasaria observa a Presas de Prata. Seu jeito de falar lembrava seus irmãos Romani, porém, sem o charme. Para a Lua Cheia aquilo era visto como uma qualidade. Quanto menos realeza, menos complicações. Guardava as palavras da Alfa com atenção e quando esta se serve de seu whisky e assume uma postura mais descontraída, a Peregrino vai à mesa e se serve de um pouco de pão e uma taça de vinho. Se recosta em uma parede próxima à mesa, podendo assim, apoiar sua bebida enquanto observa a reação da aparentemente impulsiva e ácida Olenka perante às observações da Alfa.

*Já consigo entender um pouco a dinâmica com Apuã... Morlock também se mostra bem despachado dizendo aparentemente tudo que pensa. Agora você, minha cara... ainda é um mistério.*

Forma atual - Hominídeo

Quando achava que havia terminado, a tensão volta ante as palavras da Presas de prata..

*Ok... ok...*

.. Morlock se desacostumou, se permitiu relaxar enquanto correu com membros atípicos das tribos, mas, malandro era malandro e ele sabia a hora de ficar de boca calada...

Limitando-se a balançar a cabeça de maneira afirmativa, a experiência lhe dizia o que significavam aqueles sorrisos,  então o Roedor simplesmente se cala, não ousando sequer encostar na comida..

*Vai sobrar pra mim...*

Forma: Crinos -> Homid

Chuva do Amanha desliza de volta ao mundo material. Lá o aguardavam a maioria dos membros da matilha. Sem mais delongas ele aborda a líder que já se sentava confortavelmente após trazer ordem e acalmar os ânimos.

"- Vingadora de Luna, se me permite..." Fala seguido de uma reverência curta. "- Agora que de fato somos uma matilha perante o Caern e os espríritos, gostaria de pedir a palavra para me dirigir a todos. Infelizmente creio não ser o arauto de boas notícias."

Ele então retorna a forma humana para melhor poder expressar suas ideias em palavras.

'- Fala aí.' - responde ao Portador enquanto se apruma no sofá para escutar com mais atenção.

Forma: Hominídeo > Lupus

Após o retorno ao plano físico o Wendigo comia alguma fruta da mesa enquanto a Alfa dava um sermão na dupla e vendo que as coisa pareciam ter chegado a uma conclusão mesmo que de faz de conta não parecia estar interessado.

Após comer o Wendigo assumia a forma de lobo e procurava uma posição confortável no chão, pois já conhecia a habilidade especial do Portador da Luz de realizar grandes discursos, e demonstrando um grau de desconexão com a realidade ficava a ouvir aqueles que falavam.

Forma: Homid

De pé o Philodox suspira, olha para baixo e começa:

"- Permita-me, por uma questão de contexto, apresentar-me formalmente." Ele olha para Sophitia mas também troca olhares com todos, em especial aqueles que não o acompanharam na missão de Apuã e Noodin. "- Sou Chuva-do-Amanhã, Impuro Philodox, Cliath dos Portadores da Luz Interior." Como se em uma exposição oral, ele continua enquanto gesticula com as mãos. "Pertenço ao campo dos Mensageiros do Ecstasy. Corredores juramentados que transportam segredos e fetiches muito poderosos para serem passados por intermediários espirituais ou parentes. Nossos serviços são tão reconhecidos que outras tribos muitas vezes nos convocam em tempos de urgência." Ele então aponta para a janela mais alta, buscando a noite e as estrelas. "Meu ingresso no campo não se deu por coincidência. O Totem do Dragão Azul, Mestre Seiryu, Dono dos Segredos Perdidos e das Águas Profundas, é o totem da matilha que me ensinou tudo que sei. É do meu conhecimento que ele também foi o totem da matilha de meus pais..." A última frase é dita com hesitação. "... mas isso não vem ao caso agora. O importante é que dês da infância tenho estudado e interpretado profecias e sinais cósmicos."

Agora olhando diretamente para a líder, continua: " Quando você se pronunciou como candidata, busquei nas estrelas desta noite seus augúrios. Senti uma grande cobrança em cima de você. Também vi que além de uma competidora nata, sua área de competição é a liderança, a posição Alfa. Dá pra perceber que marte a abençoou no dia do seu nascimento.  A ascendência do planeta é augúrio de gloriosas batalhas pela frente. Fico honrado em participar de sua matilha. Ainda mais com o sucesso de sua missão comprovando o que as estrelam tem a dizer." Novamente acena em respeito.

"- Contudo acredito que teremos que nos preparar muito para superar nossos desafios. Iara dos Rios creio que... recepcionou... cada um de uma forma peculiar. Ao me dragar para suas águas, Mestre Seiryuu interviu e a Totem do Caern me revelou que suas águas são capazes de mostrar o futuro e seus destinos a quem ela permite. Ela me fez vislumbrar por alguns segundos os destinos entrelaçados de alguns aqui presentes." O Portador da Luz Inteiror comenta novamente trocando olhares entre todos.

"- Eu levei um choque. E de repente... eu vi...

Eu vi uma mulher se jogando de um prédio com uma lança na mão na boca de uma besta da Wyrm.  ( Olhando para Sophitia )

A visão muda e eu  enxerguei na miríade de flashes um índio de olhos negros e expressão maligna enforcando um outro índio que hoje descobri ser de nome Apuã.  (Olhando para Apuã enquanto descreve o índio enforcado)

Eu enxergo um Garou em crinos lutando contra uma horda de malditos, morrendo e vivendo num ciclo eterno. Sem evolução, sem saída.  (Olhando para Uthred)

Eu enxergo um Crinos com um arco que dispara flechas feita de vento. Mas em quê?  (Olhando para Noodin)

Eu vejo um mendigo sendo devorado por ratos de olhos vermelhos. (Olhando para Morlock com certo pavor no rosto)

Eu vejo uma mulher  lutando contra uma criatura em forma de serpente. (Olhando para Tesaria)

Eu vejo uma mulher grávida, mas não consigo ver seu rosto. Contudo vejo que ela chora lágrimas de sangue. ( Olhando para Sara)

Eu vejo um homem negro preso num tronco sendo torturado (Fala de olhos fechados.)"

"- E por último eu me vi lutando na Umbra Astral ao lado de  Mestre Seiryuu enquanto a sensação de que deveria ajudar todos vocês  me toma. Mas estou preso lutando contra uma sombra que se movia rápido demais para que eu pudesse ver seus traços. Logo após o último flash, sinto que algo passa pelo meu corpo e interrompe a torrente de visões."

Olhando para a Senhora da Sombra e a Filha de Gaia, continua: " Não consegui ver mais de nenhum outro membro de nossa matilha, mas suspeito que estando em boa conta com Iara, talvez ela me permita beber de suas águas proféticas mais uma vez. Também não tenho certeza se são visões de um futuro a se buscar ou evitar... para isso preciso de mais tempo de meditação." Coloca a mão no queixo e aguarda a reação dos presentes.