Ruas da Zona Oeste

Forma atual - Glabro

Os sons dos ataques chegam aos ouvidos do Roedor, e, pelo que segue, pareciam ter tido sucesso nos mesmos, porém, o Roedor pressente pelos guinchos daqueles humanos enjaulados que algo a mais podia estar em curso ali.

Abaixando-se de maneira protetora, o Roedor encosta seu radinho no ouvido, não sem antes colocar o volume em um mínimo, e, concentrando sua energia espiritual, ativa seu fetiche.

OFF: 02 sucessos na ativação do Fetiche.

*Puta que pariu mulher, você era pra ser mais furtiva que a princesa gélida.* - pensa Akin no momento em que Sarah denuncia suas movimentações.

O Andarilho do Asfalto, ainda com a arma em punho se preparava para atirar. Pensava em atingir o joelho dos alvos para eles não fugirem e para que pudessem interrogá-los para entender aquilo ali, mas a ação das fêmeas que o acompanhavam era de tamanha brutalidade que o Lua Nova não precisa fazer nada a não ser assistir.

*Nota mental, não arrumar briga com elas*

Akin começa a observar o local enquanto as fêmeas iriam dar fim aos machos. Não tiraria esse momento das duas, até porque colocar a mão entre um predador e sua presa não era algo inteligente ou saudável. O Ragabash então nota, do outro lado da sala, a senhora negra que estava presa em sua visão e aquilo muito lhe intriga. Era hora de entender o que se passava ali e para tal, Akin concentra sua Gnose e começa a observar o local com uma atenção sobrenatural, harmonizando seu espírito à astúcia dos macacos e buscando com ela enxergar o que os demais não poderiam ver.

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1 ponto de Gnose para ativar Lógica do Macaco Esperto

O Roedor de Ossos consegue com sucesso ativar o seu fetiche e começa a escutar através da estática do rádio sobre a atividade espiritual da área e tudo que ouvia era ruim.  Aquela sem sombra de dúvida era uma área muito carregada da Wyrm e com toda certeza a matilha de filhos da Raposa na Umbra enfrentava grandes problemas. 

Se quiser mais detalhes o roedor deve gastar mais tempo e realizar os testes necessários. 

Vendo a situação e o medo nos olhos dos prisioneiros Bernardo adentra a sala e com uma voz tranquilizadora ele fala:


"- Por favor façam silêncio! Estamos aqui para ajudar! Vamos tirar vocês daqui..."

Os homens estão atordoados e em choque devido aos graves ferimentos. 

A Ação está livre.

Sophitia se aproxima do homem que havia empalado e, com um rápido movimento, estoca o coração do filho da puta levando ele à morte final.

Ela pensa em acabar logo com a vida da presa de Sarah, mas, se a cena em que estavam fazia o sangue da Presas de Prata ferver, ela conseguia apenas imaginar a fúria que ardia no âmago da Fúria Negra.

*A cada qual seu quinhão.*

Retirando a lança do peito do estuprador morto ela se agacha, pega um molho de chaves do defuntudo, joga para Bernardo e fala aos seus.

'- Bernardo, liberte os prisioneiros por favor. Morlok, preste atenção na retaguarda. Seguiremos após os reféns estarem livres.'

Off: 10 de dano.

Sophia termina o serviço e começa a distribuir ordens. Akin achava curioso como gente branca adora dar ordens. Gente branca dos Presas de Prata então, parecia já nascer fazendo isso. Em seu íntimo, Akin achava que as crianças da realeza já nasciam dando ordens em suas parteiras e isso o enojava bastante. Mas naquele momento, a atenção de Akin não era da Branca de Neve. Ele tinha alguém ali que lhe importava mais e lhe preocupava mais.

Harmonizado com o Macaco Esperto, Akin começa a ver o ambiente por outros olhos. As deduções, começam a ficar óbvias. Dando alguns passos pelo ambiente, o Ragabash fala em tom baixo mas que seus pares pudessem entender:


'- Essas pessoas sofreram maus tratos e parecem estar em nefasto processo de tráfico. E a mesma criatura que os trafica, os escraviza antes.' - comenta olhando na direção da mulher negra presa. O Andarilho do Asfalto fala com Sophia:

'- Essas pessoas precisam ser cuidadas e podem ter informações importantes, Alfa. Alguma investigações que fiz antes de nos conhecermos já me levam até elas.' 

Evitava usar nomes e ainda não havia gravado os nomes de cada um ali. O Ragabash segue até um corpo e comenta:

'- Esse corpo tem múltiplos ferimentos, nem uma gota de sangue e temos escamas aqui nas proximidades. Acredito que temos algum tipo de sanguessuga maldito criador de répteis dominando esse local. O véu já deve ter sido rasgado pelos malditos. Precisamos ser rápidos e manter a guarda elevada.'

Sarah vai em direção à sua vítima sem observar mais nada, tapa a boca do homem com uma das mãos e com a outra arranca a flecha que estava presa em seu corpo.

 Ato contínuo, a Fúria-Negra encrava a mesma flecha na virilha do homem e a gira, tapando com força a boca dele. Ela olha para a mulher que estava assustada e fala:

" - Você vai ficar bem.. Eles não podem mais te fazer mal."


Escuta as ordens da Presa-de-Prata.


* Eu deveria ter deixado ele vivo pra interrogar... droga.. *


Sarah então comenta:

" - Tem certeza que a saída por onde viemos está segura para eles? Akin, você conseguiria perguntar pro seu pessoal se a barra tá limpa ali?"

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O Roedor coçava o chumaço de cabelos intrigado com o que ouvia, as coisas não eram boas, mas, Morlock sentia que poderia obter algo de útil ali, afinal, colher aqueles cacos de informação era o que fazia..

Aproximando-se um pouco do grupo, mas ainda mantendo certa distância, o Theurge concentra-se um pouco mais entre as estações tentando verificar qual delas poderia lhes indicar algum espírito ou preso ou que pudesse lhes causar problemas na umbra daquele local..

OFF: Um sucesso no teste de Rac+Ocultismo (Dif.07).

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Irritado, com o que escutava, e, apreensivo pelo grupo que invadia pela umbra, o Roedor finalmente desvincula-se de sua inatividade e avança até o grupo, observando a cena.

Este, dirige-se rapidamente à Alfa relatando em voz baixa, mas de forma a ser audível.

"-A umbra tá ruim  negada, malditos e muitos, muitos mesmo, espíritos da cobra corrompidos, a galera lá pode precisar de uma força, meu toque é que a gente aligeire,  posso estar errado, mas, acho que nem só os chupacabra fei andem por aqui, os fí das cobra também podem estar envolvidos.."

Sophitia escuta as astutas ponderações e descobertas de Akin, so compadecimento do Filho de Gaia e aos sussurros de Morlock.

Ela analisa a situação e observa aquelas pessoas enjaulada como animais. Seu lado humano pedindo por ajuda aos necessitados enquanto seu lado soldado lhe impulsionava ao dever.

Ela respira fundo ponderando suas opções. Aquela não seria um decisão fácil, mas pesada é a cabeça que carrega a coroa.

'- Infelizmente, eles devem permanecer aqui até o fim da missão. Se estão escravizados, pode não ser seguro solta-los agora. Além disso, estamos em um assalto coordenado. Não podemos falhar com os nosso irmãos do outro lado. Vamo em frente. Quando tudo isso acabar, voltamos e libertamos a todos.'

*Branca burra do caralho...*

A vida era assim, Akin tinha que fazer o seu trabalho e botar o senso de realidade no lombo dos brancos. Eles nunca enxergam nada além de seus objetivos. Foda-se que tinha gente indefesa na gaiola num covil da Wyrm, vamos seguir em frente? 

*Teu cu, azeda dos pólos!*

Respirando fundo para engolir toda raiva e vontade de cuspir umas verdades na cara da Presas de Prata e vestindo-se com a elegância que sempre lhe foi característica, Akin se manifesta, tocando suavemente em Sophia para chamar sua atenção às suas palavras:

'- Alfa, perdoe-me ponderar, mas peço que reconsidere. Estamos claramente num covil de sanguessugas e de algum ser reptiliano que não sou capaz de identificar. Deixar essas pessoas aqui é deixa-las para serem alimento e, quiçá, fortalecimento dessas criaturas. Não seria sábio. Nada nos garante que elas não podem voltar para cá enquanto estamos lá em cima. Entendo que ficaremos em menor número, mas sugiro que mande um de nós levar essas pessoas até meus homens. Eu, você, o Roedor e a Fúria Negra somos plenamente capazes de seguir com a missão.' - diz, com especial convicção em suas palavras finais.

Ao final de seu apelo, Akin volta seus olhos para o ambiente, buscando a senhora negra. Lembranças de sua visão ao chegar naquela cidade lhe apertavam o peito naquele momento, esperava que a Presas de Prata tomasse a decisão certa.

*Veremos quem você é...*

Sarah se põe ao lado de Akin e do Filho de Gaia:

" - Concordo com eles, além disso, isso fará com que essa seja nossa única rota de saída já que teríamos que voltar para liberta-los. Se eles saírem agora, podemos sair por outro lugar ou se chegar no extremo, podemos tacar fogo nesse lugar sem obrigação de passar por aqui."

Um líder resoluto é capaz  de ignorar o conselho de um Ragabash em prol do que acredita, mas apenas um líder insano ignoraria o conselho uníssono de 2 Ragabashs e 1 juíz de sua matilha.

Escutando a ponderação de todos, Sophitia olha ao redor e fala.

'- Vocês estão certos. Peço desculpas pela minha postura de agora. Akin, libere os prisioneiros e os leve a um local seguro junto aos seus aliados.  O restante de nós seguirá com a missão. Junte-se a nós assim que possível.'

*Frozen do caralho gélido...* 

Akin era impaciente e os segundos até Sophia tomar sua decisão parecem uma eternidade. Precisaria ele se rebelar? Estava mais do que disposto a isso. No entanto, a razão vence a loucura na cabeça da Filha de Falcão que faz quase tudo perfeito. Quase.

*Puta que pariu, elas só podem estar querendo me foder.*

Pela segunda vez, Akin, que não era um nome comum no Brasil, era exposto pelas fêmeas e o Andarilho fala, em tom baixo:


'- Sugiro que evitem o uso de nossos nomes por aqui. Podem existir escutas, informantes e isso pode facilitar nosso rastreio. Não vamos facilitar para os inimigos.' - pondera o Lua Nova com ambas as fêmeas.

O Ragabash recebe um contato (Maria Amélia) e um endereço do Filho de Gaia. Imediatamente Akin envia sua localização para sua milícia, descrevendo o local por onde provavelmente faria as pessoas saírem (o mesmo por onde entrou) e pedindo uma equipe para extração urgente e discreta de 10 prisioneiros. Na mensagem, o Lua Nova indica que eles devem fazer contato com Maria Amélia e levar as pessoas para o abrigo da mesma em nome do Filho de Gaia.

Feito os preparativos, o Lua Nova começa a soltar os prisioneiros, falando com eles sempre em tom calmo para que fiquem perto dele, que ele irá tirar todos dali. A primeira a ser solta, com todo cuidado, é a senhora negra de sua visão, a qual manteria sempre mais perto de si.

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A Presas de prata finalmente começava a demonstrar os traços característicos de sua tribo, a frieza extrema em rápidas decisões.

Porém, pela graça de gaia, o esforço conjunto sobressai-se..

Tudo devidamente decidido, o Roedor apenas assiste e aguarda enquanto os humanos são conduzidos por Akin para que finalmente possam seguir com sua missão, algo começava a incomodar o Roedor, e, ele temia que rapidamente descobriria o porque..

A situação ia se resolvendo por ali e Sophitia não tinha mais tempo a perder.

'- Uivo de Liberdade, você vai como nossa batedora. A estratégia inicial é simples. Você nos informa dos perigos a frente e volta a se esconder. Eu ataco chamando atenção, você ataca pegando nossos inimigos desprevenidos. Morlok e Bernardo nós dão assistência finalizando o que sobrar.'

Assumindo formação, ela da a ordem para seguirem.

Havia sido escutado. Talvez. Akin sabia que gente branca não era do costume de ouvir gente preta e que provavelmente o motim dos brancos era o que podia ter afetado o raciocínio da pocahontas siberiana. No entanto, isso não importava. Akin estava levando os prisioneiros até o local indicado. 

O Andarilho do Asfalto, por vezes, faz o grupo esperar para avaliar o perímetro mais adiante para garantir que a extração seria feita em total segurança para todos e todas. Durante o caminho, Akin tenta conversar baixo com a senhora:

'- A Senhora está bem? Como foi que veio parar aqui?' - pergunta, tentando ser o mais carismático e empático possível.

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Após libertarem todos, e, estes seguirem com o Ragabash, a Presas de prata da a ordem de seguirem, e, ainda que duvidasse sobre suas capacidades combativas, ele lutara a boa luta desde sempre, e, faria em absoluto o que fosse necessário, algo alí estava incomodando o pacato roedor mais do que era de se esperar..

*.. Merda...*

.. Mas, por enquanto, restava seguir.

A Senhora responde a Akin em frases curtas, parecia muito abatida:


"- Eu não sei bem... Eu vivia num quilombo no interior. Um dia a noite umas pessoas apareceram e levaram vários de nós. A polícia não fez nada. Da segunda vez eu fui levada e fomos obrigados a trabalhar como escravos..."


A Mulher começa a chorar, mas tenta se controlar e continua:


"- Depois de um tempo na fábrica eles levam as pessoas embora. Hoje me trouxeram pra cá e não sei o que iria ser de nós se vocês não aparecessem."


Akin vai se aproximando da entrada e aguarda o contato de seus homens para subir com os prisioneiros. 

Para avançar sem ser percebida Sarah deve fazer um teste de destreza + furtividade e depois testar percepção + prontidão.

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*Ela escuta... até agora parece que vai ser uma boa líder... *


Olha para a Presa-de-Prata e responde:

" - Obrigada, Alfa."


Sarah então escuta as novas ordens e se posiciona novamente com seu arco, avançando de forma furtiva para identificar o que tinha mais à frente. Segue o corredor e desce as escadas. Ao notar o que estava lá embaixo, se lembra da sua época na boca, onde tinha sinais com seus subordinados para passar a localização dos policiais.


* Vamos precisar treinar alguns sinais.. apesar de que.. não imagino um sinal para isso *


Ela então volta para o local para finalizar a sua missão de reconhecimento:

" - Bom.. o corredor dá para uma escada um pouco estreita, descendo saímos em um lugar com um canal de água de cada lado. Tem uma grande serpente negra nadando naquela águas. Não vi mais ninguém."


OFF: 4 sucessos furtividade, 3 sucessos percepção.

*Malditos Escravocratas, vou afogar todos em seu próprio sangue pútrido.* - pensava com genuíno ódio, Akin.

Ele podia sentir o odor fétido de seus velhos inimigos de longe e sabia que se eles não tinham um dedo diretamente ligado a isso, certamente teriam indiretamente. O Lua Nova, no entanto, enquanto esperava o contato de seus homens, tentava expressar apoio para a senhora e diz:


'- Eu vou acabar com essa rede, senhora, considere isso um juramento. Onde é esse Quilombo? Você lembra de algo que possa me ajudar a localizar essa fábrica?' - pergunta.

*Cobra a gente mata no pau.*

Sophitia escuta as informações de Sarah e diz:

'- Muito bem, Sarah. Você vai na frente e permanece escondida e pronta pra atirar. Estaremos lidando com um monstro venenoso. Se foquem em desviar dos ataques. Eu descerei furtiva e tentarei um primeiro ataque surpresa. Se não der certo, pelo menos a criatura vai estar focada em mim. Depois deu atacar desçam e já assumam a forma de batalha. Uivo de Liberdade, você ataca de surpresa desviando um ataque ou retirando o foco da criatura em um momento crítico. Sempre se aproveite das costas e dos flancos. Vamo terminar com isso rápido. Vamos.'

Finaliza apontando para seguirem.